Olhando centenas de fotos que guardo nas nuvens, procurava inspiração para escrever. Apreciar fotos, é viajar muitas vezes. Em momentos, em pessoas, em situações. Algumas que nos faz rir – outras -, nos emocionam.
Percorri anos vividos, através dos registros fotográficos. Fiquei frente a frente com uma Roseli desconhecida: cabelos compridos, escuros, aparelho nos dentes: uma estranha!
Pisei novamente em Lisboa, caminhei por ruas de Coimbra, Porto. A aventura que foi, subirmos o Escadório do Bom Jesus do Monte – na cidade de Braga. Sentir o suor escorrendo a cada lance de degraus alcançado. Dosar o salgado do suor com as muitas risadas ao lado do companheiro de muitas viagens.
Do calor de quarenta graus num verão lusitano de 2006, alcei voo e desci em Gramado, em pleno inverno. Percorrer suas ruas, cruzar com famílias protegidas por roupas quentes com seus cachecóis e luvas coloridos.
Fazer uma parada no Parque do Caracol, em Canela. Realizar um passeio de bondinho, sentindo o ar frio rasgando sua pele e sentir-se viva. Depois, aquecer-se tomando um chocolate quente na Casa da Velha Bruxa. Ah… sim, existe o paraíso na terra!
Peguei novo álbum de fotos e caminhei pelas dunas brancas de areia, na praia de Ponta Negra, em Natal. Cinco dias percorrendo essa beleza natural sozinha – em ótima companhia! Foi minha primeira aventura solitária, depois segui para o Rio de Janeiro e não parei mais.
A última viagem foi para João Pessoa, em 2019. Trouxe tantas recordações boas de lá. Lugares e pessoas que ganharam espaço em minhas lembranças. E uma vontade imensa de retornar quando puder.
Por hora, preciso me contentar em viajar dessa forma segura: através do olhar e dos sentimentos registrados nessas aventuras.
Participam dessa blogagem coletiva:
Adriana Aneli – Alê Helga – Claudia Leonardi – Darlene Regina – Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Obdulio Ortega
Imagem: Acervo pessoal
Tenho tanta preguiça de viajar, além do medo de morrer num acidente de carro-ônibus-avião. Em geral me contento em viajar virtualmente através de vídeos e fotos alheios. Algumas vezes sou obrigada a sair da minha concha – Em geral para atividades partidárias. É um motivo de stress, cansaço e que me alegram mais no retorno do que no inicio. Gostaria de ser essa pessoa com ânimo para mil viagens, pois sei o quanto perco do mundo ficando em casa…
Darlene, fui assim por décadas. Até que me rendi e então não parei mais. Curto demais ficar em casa mas gosto de desbravar lugares.
Ah, que eu viajei junto…estou a olhar o sol refletindo na janela de um prédio do outro lado da rua e pensando no por do sol do Marrocos. ai ai ai
Humm… Quero voltar a fazer malas e cair na estrada kkkk
Que saudades de viajar e sair mundo afora tirando fotografias…
Sim!!!!
Que saudades de viajar, estava comentando isso com meu marido, tantos planos estão sendo feitos…Por enquanto sigo viajando pelos livros…
Abraços
Viajo nos livros, nos filmes, na escrita, nas fotografias… Abraços