Olá divinos,
Entrei em minha página do Skoob. Há tanto tempo esquecida, acessei para atualizar minhas leituras. Contabilizando o tanto que já li, parei os olhos e a alma na capa do livro Cartas de amor aos mortos. Em segundos, todos vocês surgiram em minha tela mental. Depois de recuperar a respiração, dominei as emoções e até consegui sorrir dando as boas vindas a vocês, que tanto me fizeram feliz. Não cito nomes pois todos sabem que fizeram parte da minha constelação: familiar, cultural, círculo de amizades.
Espiritualista que sou, sempre que posso foco a figura daquele que desejo conectar e entabulo conversa desejando saber quais as últimas novidades do lado de lá. Nunca recebi respostas… Por que será? Enjoaram de mim? Me acham grudenta? Carente?
Amores, sou tudo isso e muito mais. Hoje estou aqui numa missão séria. Escrevo na intenção de que chegue até vocês minha gratidão e reconhecimento por tudo que plantaram nesse coração miúdo e imaturo mesmo já estando madura. Entre todos vocês, não existe preferencial. Em meu baú dos amores perdidos, vocês são medalhas de ouro que ganhei na dura competição do bem viver e faço questão de exibir no peito para quem quiser e tiver olhos para ver. Já comentei que adoro despertar inveja alheia? Pois é. Ah, certo, tem razão. Isso é muito errado de minha parte mas, vamos combinar: quem não sentiria orgulho em ter aqui, centralizados no dorso, o brilho de vocês?
Ei você aí, com esse bigodão a se mexer. É feio cochichar – tanto aqui no plano terreno – quanto aí. Pode se aprumar e ajeitar suas asinhas. Estão fofocando sobre mim, eu sei. Quer saber? Nem ligo.
Assim como a menina Laurel, do livro citado, vou escrever cartas para cada um, de tempos em tempos. É prazeroso pensar que elas chegarão a cada um e, talvez um dia, receba pelo menos uma cartinha ou cartão natalino desejando uma feliz passagem…De ano, afinal, ainda sou uma criança diante da eternidade e nem penso em passar dessa para… Ah, vocês melhor do que eu, sabem a que me refiro. Uma vez que me garantem que temos a eternidade a nossa disposição, não tenho pressa alguma em mudar de estado. Aqui meus amores, mesmo estando ruim, é bom demais!!!
Antes que me estenda demais nessa missiva, posiciono minha xícara de café, coloco o CD de George Michael (meu lindo/amado/salvesalve), pego da estante o livro Cartas, do meu querido Caio F. Abreu. Saboreando o aroma e a seguir o sabor da cafeína, respiro e aspiro relembrando a aventura gastronômica muito aloprada no restaurante mexicano, ao lado do meu inesquecível “compridão”. Ah menino, tivemos muitas aventuras por essas vias paulistanas. cada canto relembro um episódio em sua companhia. Quantas histórias!
Mudei de ideia, queira me desculpar George, mas agora, bateu uma baita vontade de ouvir Coldplay…
“Amazing Day, Amazing Day, Amazing Day, Oohohohohouhhhh”
Esse texto faz parte da blogagem coletiva Blogvember. Participam comigo:
Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Obdulio Nuñes Ortega – Suzana Martins
Imagem gratuita: Anna Tarazevich