A palavra surgiu em minha mente feito neon reluzente. Indaguei a mim mesma o porquê e não obtive resposta. Passei o dia a todo momento com ela surgindo em meus pensamentos. Decidi ler a respeito e me surpreendi.
Segundo a mitologia grega, essa pedra reúne os deuses do céu e da terra, previne o portador contra falsos amigos, bruxarias e mau-olhado. Seus efeitos terapêuticos auxiliam em casos de inflamação no pescoço, nariz e garganta. Melhora dores de cabeça. Protege as vias respiratórias e o pâncreas. Atua em nossa psique despertando nossas capacidades musicais e é considerada pedra da sorte para artistas em geral. Indicado para esclarecimentos de ideias confusas, inspiração, clareza, limpeza, calma, sono, sensação de valor próprio. Aumenta a capacidade telepática, a felicidade e o bom humor.
Tais informações me deixaram pensativa. Passei a manhã refletindo sobre esse “despertar” interior que minha psique desencadeou. Sempre fui espiritualizada. Desde pequena possuo uma intuição afiada que me livrou de muitas enrascadas. Um sexto sentido que soa quando algo me preocupa ou me coloca em risco. Se for contar cada situação que já vivi, os mais céticos poderão achar que é papo de pescador. Por isso mesmo, guardo para mim essas experiências. Pode ser que as transforme em histórias fantásticas e reúna num livro podendo se transformar num sucesso. Não tinha pensado ainda nisso… Olha só meu geniozinho interior se fazendo presente novamente!
Enfim, paro por aqui caso contrário, poderão pensar que não tenho todos os parafusos bem fixados. Quer saber? Acho que não tenho mesmo. Isso é maravilhoso afinal, escritor que se preze não deve ser normal, coerente, sereno. É necessário essa avalanche emocional para que tenhamos matéria para nossos escritos. No entanto, acho que vou agora mesmo à procura de uma pedra topázio azul e transformá-la num pingente que permanecerá em meu pescoço enfeitando e me protegendo. Ao mesmo tempo, espero que me dê um pouco de equilíbrio nesse tão tumultuado mundo em que vivemos. Afinal, as energias andam bem estranhas por toda parte e compete a nós, encontrar o equilíbrio para que não nos deixemos levar para o fundo do poço. Tudo é válido para encarar esse bicho papão mais conhecido pela alcunha de realidade.
Esse texto faz parte da blogagem coletiva BEDA Blog Every Day August
Participam comigo:
Claudia Leonardi – Darlene Regina – Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Obdulio Ortega Nuñes – Suzana Martins
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