Sempre retorno

Tanto a dizer e como me encontro? Fechada, encolhida, lacrada feito pérola a me moldar dentro da concha. Meu desejo era enorme em me fazer presente por aqui e em outras redes sociais mas, a necessidade real do momento era essa: fechar-se ao mundo e se refazer, se preparando para voltar mais forte, mais poderosa, mais bonita e confiante. Deu ruim, meu inferno astral – se é que ele existe – deu o ar de sua (des)graça e me jogou pro fundo do lodaçal novamente. Difícil respirar, difícil me alimentar, difícil trabalhar e mostrar a dentaria fingindo estar bem. Sou ótima atriz mas, confesso retornar para minha casa/concha todo fim de tarde dolorida de tanto bancar Coringa com seu sorriso besta.

De dentro de minha casca, tenho dedicado especial atenção as leituras. Gratas, santas e maravilhosas leituras que sempre me salvam. Em outras postagens, pretendo discorrer sobre elas.

Hoje, especialmente hoje, cedi a vontade de aparecer por aqui e mostrar que apesar de tudo ou, por tudo mesmo, gente estou viva! Em breve espero voltar mais animada e fortalecida afinal, julho é férias e alegria!alegria! Que todos os santos me iluminem com suas bênçãos.

Imagem gratuita: Pexels

7 comentários sobre “Sempre retorno

  1. Espero que fique bem logo e volte firme e feliz, como sempre foi, Roseli. Me coloco a disposição para colo, ombro, abraço.
    Beijos

  2. Ainda bem que renascemos! Torcendo por você, por nós que tanto precisamos nos alimentar de cultura, de literatura e até de gente, mas em doses homeopáticas, que fique bem dito!

  3. Sabe o que é isso? Não é inferno astral não, é falta de um bom café na minha companhia… modéstia (seja lá o que foi isso, rá) a parte. espero que fique bem, cara mia, recupere-se e volte a nos brindar com textos apimentadas. bacio

  4. Minha cara amiga, vivemos tempos difíceis, com o passar do tempo percebemos que estamos ficando obsoletos para uma juventude vazia, superficial e inapta a textos explicativos por si e bem trabalhados na essência. A maioria gosta de verbetes, manchetes e não se aprofundam no assunto para entendê-lo, aquela turma que vive de passar o dedo na tela do celular. Não se deixa atropelar pela desídia e nem procrastine. As vezes tudo parece desinteressante, monótono, dá vontade de parar, mas não se deixe envolver por essa aura estranha. Seja a Fênix sempre, ressurja das cinzas quantas vezes for necessário. Grande abraço

Deixe um comentário