BEDA – Ainda jogo

Hoje passei o dia bem esquisita. Perdi a hora mesmo o alarme tocando, pulei da cama no horário em que costumo sair para trabalhar,me troquei, lavei o rosto, escovei os cabelos e os dentes e saí correndo para o metrô.

As horas passaram e permaneci anestesiada. No corpo e na alma. O que alegrou um pouco foi a presença constante das crianças e dos jovens do colégio. Alguns mais próximos, parecia ter o faro aguçado pois me perguntaram se estava tudo bem. De pronto respondia que sim, estava tudo bem. E dizia a verdade afinal, tudo anda seguindo muito bem em minha vida esse ano. Trabalho novo, bons resultados, ambiente saudável, pessoas agradáveis…

Mas alguma nota se encontra fora da posição, causando um desafino na melodia de minha vida. Enfim, ainda me encontro anestesiada – parcialmente agora – mas, quer saber? Lembrei de um texto escrito e publicado em meu primeiro livro lançado pela Scenarium. Da série Exemplos, Recortes de vida. Nossa, isso parece que foi no século passado mas a sensação boa de sua publicação, permanece com frescor. O texto Amarelinha.

Brinquei muito de amarelinha em minha infância. Era boa nisso! A certeza de que mesmo flácida, sem a energia dos doze, treze anos, prestes a adentrar para a turma sexagenária, eu ainda sei pular amarelinha. Minha alma sorriu.

Esse texto faz parte da blogagem coletiva BEDA Blog Every Day August

Participam comigo:

Claudia Leonardi – Darlene Regina – Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Obdulio Ortega Nuñes – Suzana Martins

Imagem licenciada: Shutterstock

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8 comentários sobre “BEDA – Ainda jogo

  1. Ah, Roseli… hoje, me senti assim também e seu texto trouxe um alento. Fiquei pensando: será que é do signo? Vou fazer amarelinha aqui no meu quintal e tu faz aí… Vamos jogar juntas!
    Abraço carinhoso

  2. Também passei o dia assim também. Pensei ser a correria do vento que sacudiu tudo por aqui… não sei! Não tinha amarelinha, mas rolei com as minhas doguinhas pelo quintal… rs!

  3. Jogo amarelinha quase todo dia com as crianças da escola (quando não estou separando brigas). O recreio é o momento mais cansativo e ao mesmo tempo o melhor momento… Pena que há tantos adultos maldosos querendo que tiremos a recreação dos nossos pequenos.

    • Que delícia Darlene, agora, retirar a recreação da meninada? Já retiraram tanta coisa delas, Absurdo! Criança precisa vivenciar essa fase em sua plenitude para se formar em adultos mais bem resolvidos

      • Pois é, segundo algumas pedagogas que trabalham comigo, brincar no recreio atrapalha a concentração nas aulas, faz muito barulho e incomoda os outros trabalhadores da escola… Querem que crianças fiquem sentadas em silêncio nos quinze minutos do recreio. Está pesado ser criança nos anos 2022…

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