Apesar de me causar certa melancolia, gosto da chuva. Aprecio olhar pela janela e ver seus desenhos, percursos que traçam na vidraça.
Levam-me a viajar por lugares impensáveis e, sempre retorno à minha infância.
Época em que gostava de sair na chuva, deixar-me abraçar pelas gotas, observar seus desenhos nas poças d´água, a cachoeira que se
formava nos bueiros. Seu som me acalmava. Sentir o cheiro dela na natureza.
E após cessar, sentir a paz que desce por todo lugar. Ela limpa, trás vida, purifica.
A chuva tem cheiro de renovação!
Esse texto faz parte do b.e.d.a — blog every day august.
Participam Adriana Aneli — Claudia Leonardi — Darlene Regina – Lunna Guedes – Mariana Gouveia — Obdulio Nuñes Ortega
Imagem licenciada: Shutterstock
E essa renovação se expressa vivamente no momento que brota a semente úmida de água…
Esperando ansiosamente pela chuva. Aqui, o que sinto é o cheiro da fumaça que já devasta o Pantanal. Mais uma vez, seremos notícias e isso só resolverá com a chuvas.
Eu adoro o silêncio que fica dentro de uma tarde de chuva. Tudo muda de ritmo e eu tenho meu instante de paz.
Sim, pe bem isso.
Eu gosto do barulho da chuva. Acomoda. Feito canção de ninar.
Sim, a chuva faz um bem danado a alma!