O fio de seu cabelo
Prata,
Tesouro que guardo a sete chaves
Me mata
A saudade que por ti alimento
Tormento que não cessa
Brilha na palma de minha mão
trazendo à tona,
Momentos vividos na alegria,
no gozo, na tragédia do dia-a-dia
Paixão infinita que não vingou
Derrapou,
escapou por entre nossos dedos
Cansados de apontar acusatórios
Dando fim ao nosso casório
O fio de seu cabelo
Prata,
Chibata no coração cansado
de tanta dor,
Condutor.
Imagem: Hemera Technologies/AbleStock.com/Getty Images
As lembranças talvez sejam o adubo que faz renascer a flor do amar…
Belíssimos versos, Roseli!
Grata Dulce!