Fome…
De comida, sempre.
De conquistas, reconhecimento, deslumbramento
Algumas vezes de esquecimento.
Sede…
De água – hoje, quase escassa.
De destilados, para brindar alegrias, abrandar porcarias,
aplacar dissabores, desamores.
Desejo…
Sempre no plural afinal, ninguém vive de um só.
Desejo carnal, visceral, anal, frontal…
O que vier que complete esse vazio
abismo cavernoso, falta de beliscos
de beijos sugadores, de sentir a pele
encrespada, viciada
Em você.
E por não ter você, sinto
Fome,
Sede,
Desejos…
A necessidade pode sê-lo, mas não o são os versos!
Excelente, Roseli!
Obrigada Dulce!
Necessidades básicas… acrescentaria sonhar 😉 Bela poesia! Saudade de andar por aqui… 😉
Muito bem lembrado Marcia! É que já vivo tanto no campo do sonho que nem me lembrei que muitas pessoas passam longe rs. Já sentia mesmo sua falta por aqui. Grata pela visita e comentário. Bj
Olha! Vertente poeta. Curti! Faz tempo que não paro para ler meus blogs favoritos. Hoje, tiro um pouquinho de tempo para me dedicar a fazê-lo.
Muito bem posta sua fome, no fim das contas, sentimento é a fome universal [assim me parece]. Sempre muito bom ler você, Roseli.
Beijocas.
Sempre bom receber você por aqui Claudia! Andava sumida mas sei que é a correria da vida. Essa nossa fome não cessa nunca não é mesmo? E por conta disso, dá-lhe poesia! Bjs