Sentada na encosta observo o mar
batendo incessantemente nas pedras.
Percebo que sou como elas, as águas.
Sua indiferença é como esse paredão
Inabalável. Imóvel. Muda.
Eu, enquanto água, me jogo, te ataco, estapeio,
espirro de tanto amoródio por ti.
Arrebento-me toda e,
em moléculas quebradas, volto ao ponto inicial.
Você segue sua vida intacto.
Eu, sigo remendando os cacos das quedas.
E permanecemos assim, anos a fio
Você irredutível
Eu, mar bravio
Você intocável
Eu, implacável
Você glacial
Eu, vulcânica
Inseparável simbiose
Imagem: Mar bravo, Pedro Mendes
Roseli,
Há força nos seus versos e pungência no sentir que colhi…
Muito belo!
Obrigada Dulce!
Quanta sensibilidade!
Belíssimo!
Obrigada Alícia!
que boniteza!
Que bom que gostou!! Obrigada!
Em toda simbiose há vantagens recíprocas. Pra mim teus versos foram como reflexo da minha realidade. Na verdade uma identificação quase dolorida…
Lindo Rose! Gr. Bj.!
Cris, vivemos momentos semelhantes então. Ainda dói, mas cada dia essa dor está perdendo sua intensidade. Como tudo na vida, um dia passa.
Bjs
Gostei muito!
Fico contente que tenha gostado!
Rochedos e ondas… 😉 Muito bom. Outra perspectiva.
Tá aqui o vídeo que prometi lá alguns minutos atrás. 😉
Obrigada Marcia! Pelo comentário sobre o texto e pelo vídeo. Já assisti e me emocionei.Puxa!!! Vivendo e aprendendo né?
Bjs
Gostei muito do poema, parabéns pelos escritos! Há muita sensibilidade e um rico vocabulário!
Oh Vinícius, não sabe o quanto me alegra ler isso sobre meus escritos. Obrigada, de coração. Só me dá forças para continuar a escrever mais e melhor. Seja muito bem vindo a esse espaço!
Abraço,
Inseparável simbiose, que lindo Roseli! Tudo iradamente harmonioso: texto, imagem, significado. É o caos justo, certo, necessário. Bjs
Obrigada MIchele!
Bjs
[…] Inseparável simbiose […]